Nº 366

FELICIDADE

primeira página

Passamos a vida em busca da felicidade.
Procurando o tesouro escondido.

E, assim, uns fogem de casa para serem felizes.
Outros fogem para casa em busca da felicidade.
Uns casam pensando em serem felizes.
Outros se divorciam para serem felizes.
Uns desejam viver sozinhos para serem felizes.
Outros desejam possuir uma grande família a fim de serem felizes.
Uns fazem viagens caríssimas buscando serem felizes.
Outros trabalham além do normal buscando a felicidade.
Uns desejam ser profissionais liberais
para comandar a sua própria vida e poder serem felizes.
A partir do momento que decidirmos sermos felizes,
nossa busca da felicidade chegou ao fim.

A felicidade não se encontra nas coisas exteriores.
A felicidade consiste na satisfação com o que temos e com o que não temos.
Poucas coisas são necessárias para fazer o homem sábio feliz,
ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaz a um inconformado.
As necessidades de cada um de nós são poucas.
Enquanto nós tivermos algo a fazer, alguém para amar,
alguma coisa para esperar, seremos felizes, tenhamos certeza:
A única fonte de felicidade está dentro de nós, e deve ser repartida.

Repartir nossas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros:
Sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós mesmos.
Se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos,
varre as ruas e limpa a atmosfera.
Se fizer sol, aproveite o calor.
Se houver flores em seu jardim, aproveite o perfume.
Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra,
plantar sementes e aguardar a floração.

O tempo é muito lento para os que esperam.
Muito rápido para os que têm medo.
Muito longo para os que lamentam.
Muito curto para os que festejam.
Mas para os que amam, o tempo é eternidade.

Anónimo

V DOMINGO DO TEMPO COMUM

tema

Que sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela terra? Qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência? A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre estas questões fundamentais. Garante-nos que o projecto de Deus para o homem não é um projecto de morte, mas é um projecto de vida verdadeira, de felicidade sem fim.

Na primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento atroz e de Deus parecer ausente e indiferente face ao desespero em que a sua existência decorre… Apesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora d’Ele não há possibilidade de salvação.

No Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a felicidade dos seus filhos. Na acção libertadora de Jesus em favor dos homens, começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a acção de Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos.

A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta libertadora de Jesus. Na sua acção e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos.

(Dehonianos)

FÉ

para meditar

Eu Te louvo, ó Deus,
rochedo da minha vida,
ponto firme para o regresso
dos passos vagabundos
desta mente dispersa...
 
Neste dia,
solidifica a minha pouca fé!
Neste dia,
aguenta na confiança o Teu povo!
Sustentados pela fé uns dos outros
aproximamo-nos da força invencível e inquebrantável
dos que aceitaram corajosamente a Tua vontade.
 
Por mais sinais de instabilidade
que nos entrem pelo olhar
e pela vibração interior,
sê Tu, Deus eterno,
a raiz segura para crescermos
na certeza do Teu amor,
sempre presente.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira

OS TEUS AMIGOS

conto 241

Um dia, dialogando acerca da amizade, uma pessoa perguntou a um colega de viagem:
- Quantos amigos julga que tem?
O outro respondeu de forma quase mecânica:
- Julgo que tenho muitos.
O companheiro de carruagem continuou:
- Saiba que eu também julgava ter muitos amigos. Porém, um dia reflecti melhor sobre o significado da verdadeira amizade e mudei de opinião.
O amigo perguntou:
- Será que também eu terei de mudar de opinião?
O companheiro respondeu:
- Se me permite, vamos fazer um teste. Diga-me uma coisa: se casasse, quantas pessoas das que considera suas amigas incluiria na lista de convidados para a sua boda?
- Entre duzentas a trezentas pessoas.
- E depois, se nascesse um filho, quantas convidaria para a festa de Baptismo?
- Entre setenta e cinco a cem.
- E se quisesse ir ao cinema ver um filme ou ao estádio, esta noite, ver um jogo de futebol, a quantas pessoas pensaria convidar?
- Não sei… Umas quinze ou vinte.
- Pelos vistos, tem muitos amigos. Mas dessas pessoas que convida para acontecimentos especiais, a quantas conta os seus assuntos pessoais? Com quantas partilha os seus sentimentos? A quantas conta os seus problemas pessoais e familiares? Quantos são os que se alegram com os seus êxitos e sofrem com as suas dores?
- Responder a essa questão é um pouco difícil. Serão talvez apenas dois ou três amigos.
- E se tivesse uma doença grave e os médicos lhe dessem apenas alguns meses de vida, desses dois ou três amigos qual encarregaria da sua família e da educação dos seus filhos, no caso de ser casado?
- Isso já é mais complicado. Desses não tenho nenhum.
- Então, pelos vistos, tem muitas pessoas que lhe fazem companhia, tem dois ou três companheiros, mas não tem nenhum verdadeiro amigo.

In CONTOS+MENSAGEM de Pedrosa Ferreira

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INFORMAÇÕES

ADORAÇÃO EUCARÍSTICA E PROCISSÃO N.S.FÁTIMA

Sexta-feira, dia 13 de Fevereiro, haverá Exposição do Santíssimo a partir das 16h30, na paróquia da Ribeira Seca seguindo-se a Eucaristia às 18 horas. Após a Eucaristia haverá a Procissão de Nª Sr.ª de Fátima como de costume.

RETIRO PARA JOVENS

Nos dias 6, 7e 8 de Março haverá um retiro espiritual para os jovens que já fizeram o crisma. Os interessados deverão fazer a sua inscrição através do seu pároco até ao dia 22 de Fevereiro.

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