Nº 367

CARTA AOS NAMORADOS

primeira página



A todos quantos reconhecem no íntimo do seu coração que existe alguém com quem desejam partilhar a vida com muito amor. Paz e bem.
O namoro é, certamente, das experiências mais bonitas e significativas da vida humana. É um tempo de escolhas. É o início da construção de uma vida a dois que deve ser preparada com a máxima seriedade. O namoro aponta para um futuro responsável e dedicado.
O namoro é um tempo de conhecimento do outro e, também, de si próprio. É um tempo de crescimento.
Namoro implica aceitação do outro com as suas qualidades, valores e, também, as suas limitações. Ninguém é perfeito e a pessoa que amamos não é perfeita como, também, nós que a amamos não o somos.
Namoro supõe diálogo e contemplação. Tempo de falar e tempo de calar. Namoro também é silêncio para sonhar com um futuro alegre e feliz.
Namoro não é um passatempo. Não é vivência do imediato que se usa e se deita fora. Isso cria a frustração e ilusão. É pena que cada vez mais seja esta a ideia que predomina e se tenha esquecido a beleza do namoro que deve ser ajuda mútua, diálogo construtivo, realização pessoal e do outro com quem queremos ser felizes e, não apenas, uma “experiência” fugaz que usa e oprime.
Namoro é olhar a pessoa no seu todo, em toda a sua beleza. É que a beleza interior é mais importante do que a exterior e o namoro serve para conhecer como é bela a pessoa que nós amamos.
Namoro é conhecer os pensamentos e os sonhos do outro e querer caminhar juntos dando as mãos com os sonhos que já não são só de um mas dos dois. Por isso, namoro, também é troca de sentimentos e de valores.
Alguns passam o tempo a pensar que o namoro é um “passatempo” para aproveitar a juventude e estragam toda a dimensão do namoro. Esquecem a beleza de amar e de estar na presença de quem se ama. É pena que se tenha esquecido que o amor amadurece como todas as coisas e por isso é belo ver que os casais continuam a ser namorados mesmo depois de muitos anos de casados. É pena que não se olhe a ternura daqueles que continuam a dizer que vale a pena amar.
Namoro deve ser procurar o bem constante do outro, é como um “esquecer-se” de si para se entregar ao outro sem reservas. No amor não cabe o egoísmo nem o orgulho, estes sentimentos são demasiado opostos e constrangedores para com o namoro.
Diz-se que “o amor é cego” mas namorar supõe ter os olhos abertos para conhecer a pessoa com quem se quer construir um futuro que se deseja feliz e permanente.
Namoro não é imitação mas vida própria e construtiva. Nunca se deve apelar aos fracassos dos outros para justificar os próprios.
O namoro é bom quando bem orientado e bem intencionado. Por isso, supõe ajuda criteriosa, construtiva e amiga.

Pe. Manuel Santos

VI DOMINGO DO TEMPO COMUM

tema



A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.

A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.

O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-Se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do “Reino”. Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.

A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.

(Dehonianos)

TAMBÉM SUCEDE ASSIM COM O AMOR

para meditar



O amor surge na minha vida,
Trazendo-me luz e calor.
Se amo, posso renunciar a muitas coisas.
Mas se o amor se oculta na minha vida,
Então, avançam as sombras
E, progressivamente,
Encontro-me na noite gelada.
O amor é como o sol.
Quem o tem, pode renunciar a muitas coisas.
SE ME FALTA O AMOR,
FALTA-ME TUDO!

Para muitos
O sol é a coisa mais normal do mundo.
Apesar disso, cada dia opera o seu milagre.
É para mim que a luz e o fogo brilham.
O sol combate as nuvens
Para me ver e oferecer um belo dia.
À noite vai para o outro lado da terra,
Para continuar a dar a sua luz aos homens.
Se apago o sol…
Encontro-me na mais completa escuridão
E no frio mais glaciar.

TAMBÉM SUCEDE ASSIM COM O AMOR

Phil Bosmans (Amar)

O BRILHO DA ESTRELA

conto 242



Era uma vez uma pequena estrela caída do céu que se perdeu num campo, onde ficou a cintilar.
Num dia de Inverno, passou por ali uma pobre mulher ocupada em apanhar lenha para a lareira. Viu no chão uma estrela, aproximou-se suavemente e com as suas delicadas mãos pegou nela. Pouco a pouco, ela começou a brilhar mais. A mulher, contemplando-a com ternura, disse-lhe:
- Vou levar-te para minha casa. Iluminarás o meu marido quando ele chegar do trabalho.
Deixando a lenha, colocou-a nas mãos em forma de concha e chegou a casa. Colocou a estrela junto da porta de entrada.
O marido, ao chegar, perguntou maravilhado:
- Que é esta coisa brilhante?
A mulher explicou:
- É uma estrela que encontrei.
O homem disse:
- Vai servir só para nós. Guardemo-la dentro de casa.
A mulher respondeu:
Só para nós, não. Pomo-la fora da porta para que alumie também todos os que passam.
Dialogaram os dois. E cada vez que ele dizia: «guardemo-la só para nós», a estrela tinha um brilho frouxo e triste. Cada vez que a mulher dizia: «Que alumie também os outros», ela brilhava com intensidade.

In TOMA E LÊ de Pedrosa Ferreira


INFORMAÇÕES


RETIRO PARA JOVENS


Nos dias 6, 7 e 8 de Março haverá um retiro espiritual para os jovens que já fizeram o crisma. Os interessados deverão fazer a sua inscrição através do seu pároco até ao dia 22 de Fevereiro.

NOVA EDIÇÃO


O livro “Imagens Antigas da Vila da Calheta” da autoria de Carlos Alberto Noronha que se encontrava esgotado, teve nova edição e encontra-se à venda no Museu Francisco de Lacerda de São Jorge e no Restaurante Os Amigos.



Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº_367_15.02.09.pdf

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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