Nº 368

MÁSCARAS DE CARNAVAL

primeira página



Máscaras, serpentinas, balões…
No Carnaval vemos surgir estas formas de diversão e faz bem ter um tempo de maior descontracção e alegria. Tempo de brincadeiras e disfarces. Desde que sejam para descontrair e ajudar a entender que a vida contém esta grande alegria de nos sentirmos bem e próximos uns dos outros. Saber que é bom rir e que Deus nos quer bem e felizes.
Há máscaras que são para disfarçar uma forma de vida que não é autêntica e verdadeira. Estas é necessário deixá-las cair, mesmo que custe muito e exija muito de quem as tem e usa. A autenticidade é fundamental.
Há máscaras que são disfarces, aparências, vidas escondidas. Estas não tornam felizes quem as tem e causam sofrimento aos que os rodeiam.
Alguns usam máscaras da própria religião e em nome de Deus fazem o que Deus não quer, matando a vida da graça no coração daqueles que caminham buscando dentro de si a tranquilidade e a harmonia própria de um filho ou filha de Deus que é Pai amoroso e que quer estar presente na vida de todos.
Outros usam máscaras de hipocrisia que aparentam ser aquilo que não são. Falta-lhes sinceridade e autenticidade. A estes, é necessário ir beber à água que transforma a vida em transparência e verdade mesmo que para isso se tenha de passar pelo crivo da verdade transformadora.
Geralmente não gostamos de falar daquelas máscaras que são permanentes, piores que as máscaras de Carnaval, que escondem aspectos da vida que não condizem com aquilo que somos. Estas é necessário ter a coragem de as deixar cair para nascer uma vida nova e autêntica. Corrigir o que é necessário, aceitando as debilidades e fragilidades próprias de um ser humano, e abrir novos caminhos de dignidade e felicidade.
Para deixar cair as máscaras é necessário aceitar o que somos e temos com as qualidades que nos foram confiadas e com as lacunas que encontramos dentro de nós.
As máscaras de Carnaval não fazem mal, mas aquelas que disfarçam vidas infelizes essas é necessário transformar.

Pe. Manuel Santos

VII DOMINGO DO TEMPO COMUM

tema



A liturgia do 7º Domingo do Tempo Comum convida-nos, uma vez mais, a tomar consciência de que Deus tem um projecto de salvação para os homens e para o mundo. Esse projecto (que em Jesus se torna vivo, palpável, realmente libertador) é um dom de Deus que o homem deve acolher com fé.

A primeira leitura fala-nos de um Deus que, em todos os momentos da história, está ao lado do seu Povo, a fim de o conduzir ao encontro da liberdade e da vida verdadeira. Sugere, no entanto, que o Povo necessita de percorrer um caminho de conversão e de renovação, antes de poder acolher a salvação/libertação que Deus tem para oferecer.

O Evangelho retoma a mesma temática. Diz que, através de Jesus, Deus derrama sobre a humanidade sofredora e prisioneira do pecado a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor. Ao homem resta acolher o dom de Deus, ir ao encontro de Jesus e aderir a essa proposta libertadora que Jesus veio apresentar.

A segunda leitura recomenda àqueles que aderiram à proposta de Jesus que vivam com coerência, com verdade, com sinceridade o seu compromisso, sem recurso a subterfúgios ou a lógicas de oportunidade.

(Dehonianos)

OBRIGADO SENHOR

para meditar



Pelos meus braços perfeitos,
Quando há tantos mutilados;
Pelos meus olhos perfeitos,
Quando há tantos sem luz;
Pela minha voz que canta,
Quando tantas emudecem;
Pelas minhas mãos que trabalham,
Quando tantas mendigam.

É Maravilhoso Senhor,
Ter um lar para voltar,
Quando há tantos que não tem onde ir;
Sorrir,
Quando há tantos que choram;
Amar,
Quando há tantos que odeiam;
Sonhar,
Quando há tantos que se revolvem em pesadelos;
Viver,
Quando há tantos que morrem antes de nascer;

Sobretudo,
Ter pouco a pedir,
E tanto a agradecer.

Do blogue “Jovens e Missão”

CONHECER-SE

conto 243



A fama de Sócrates, filósofo grego da antiguidade, correu mundo. De longe e de perto vinham pessoas para o escutar.
Um dia, de uma terra muito distante, veio um homem. Foi o próprio Sócrates que o recebeu à porta. O filósofo disse-lhe:
- Bem-vindo, amigo!
O desconhecido disse:
Atravessei montanhas para chegar aqui a Atenas, pois desejo conhecer Sócrates. Pode dizer-me onde o posso encontrar?
Sócrates replicou:
- Você enganou-se no número da porta. Também eu ando em busca de Sócrates, há muitos anos, e ainda não o consegui encontrar.
O homem, admirado, disse:
- O quê? Ainda não o conseguiu encontrar? Mas o senhor não é de Atenas?
Sócrates respondeu:
- Nasci aqui e passei aqui toda a minha vida. E, embora o busque dia e noite, não o consigo encontrar.
O homem partiu desiludido para casa, por julgar não ter visto quem buscava.
Mais tarde, passando por Atenas, alguém lhe apresentou Sócrates que, na praça da cidade dizia a toda a gente:
- A coisa mais difícil é conhecermo-nos a nós mesmos.

In TOMA E LÊ de Pedrosa Ferreira


INFORMAÇÕES



ATL CÁRITAS


Neste tempo de férias de Carnaval o ATL da Cáritas está em funcionamento durante todo o dia. Os pais que necessitarem de recorrer a estes serviços podem fazê-lo através do telefone 295416705

CULTO


Em várias paróquias faz-se a recolha do Culto durante estes primeiros meses do ano. O Culto é a contribuição da família para os serviços que lhes são prestados ao longo do ano pela paróquia e que têm custos para além da manutenção dos espaços pertencentes à paróquia e serviço do pároco.
Nas próximas semanas, na paróquia de São Tiago da Ribeira Seca, será feita a recolha do Culto através de envelopes que serão entregues às famílias a exemplo do ano passado.
Desde já se agradece a participação de todos.


Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº_368_22.02.09.pdf

Agenda Pastoral

Destaque

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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