Nº 378

HOENAGEM A NÓS (MÃES)

primeira página



Que vida louca levamos nós, mães modernas, mães do século XXI, mães de filhos únicos, ou de muitos filhos que se tornam únicos pelo pouco tempo que conseguimos ter para cada um…
Que vida louca temos nós, que acordamos ao raiar do dia e saímos para o trabalho delegando a outras, que em casa deixam seus filhos também, que sejam as mães que nossos pequenos não têm …
Que vida louca temos nós que somos mães por telefone a tempo inteiro, que fazemos do nosso horário de almoço um momento para ver a lancheira, arranjar a roupa, fazer “Maria chiquinhas” e ter tempo de lembrar as antigas mães de mandar o seu filho escovar os dentes…
Que vida cansada temos nós, cheia de horários marcados com momentos para ser mulher, mãe, amiga, esposa, empregada profissional, namorada... somos muitas e às vezes não conseguimos ser tudo…
Vivemos uma rotina que de rotina não tem nada, pois o dia é sempre um mistério para aquelas que têm filhos, afinal nunca sabemos se o dia que começou é o dia marcado para a dor de garganta do filho chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para a briga com o amiguinho na escola, ou para a pesquisa sobre o relevo que ele se esqueceu de te avisar…
Sabemos apenas que vivemos assim....
Acordar... mudar de roupa para o trabalho, esperar pacientemente que a sua empregada doméstica não falte, ver o filho a dormir por mais alguns minutos e ter vontade de ficar com ele só por hoje um dia inteiro, sair de casa, despedir-se do filho e dar muitas ordens à empregada que a deixam perdida... ir para o trabalho, ser empregada profissional, ser mulher moderna, ser guerreira, lutar para vencer, fazer a diferença no mundo profissional…
Ligar ao longo do dia para marcar a consulta com o pediatra, sair a correr do serviço para assistir à apresentação da escola no dia das mães, procurar alguém para ir buscar o seu filho à escola porque hoje apareceu uma reunião inesperada e não posso ir buscá-lo, e acabar contando sempre com a sua mãe para fazer esse eterno favor…
Correr, preocupar-se, desdobrar-se vencer o dia, e ainda chegar a casa ver os trabalhos da escola, dar banho, fazer mil e uma perguntas sobre o dia do filho, sentir-se culpada por não estar mais presente, brincar, dar atenção, cantar uma música, ler uma história, assistir pela bilionésima vez ao filme da Disney e acabar adormecendo ali, na cama de solteiro ou ao lado do berço, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia MÃE...
Juliana Nunis (adaptado)

O texto foi tirado da internet.
É o testemunho de uma mãe deste século para todas as mães deste tempo que encontram muitas dificuldades no desempenho da sua vida e missão de mães.


IV DOMINGO DA PÁSCOA

tema



O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.

A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.

Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.

(Dehonianos)

DAI-NOS ROSTOS CLAROS

para meditar



Pai, Senhor do Universo e da História,
nós sabemos que as vocações são um dom do vosso amor,
fruto da vossa iniciativa,
chamamento que fazeis a cada um,
para viver uma existência plena de amor e liberdade.
Escutai hoje esta oração que vos pede especialmente
aqueles operários que se dediquem às grandes messes da humanidade inquieta,
que façam ouvir o Evangelho aos que não se sentem amados,
que andam perdidos e desorientados.
Mandai-nos apóstolos de coração puro, testemunhos santos.
Rostos claros de pessoas felizes porque escolhem o máximo,
arriscam tudo e recebem cem vezes mais.
Não Vos importa que faltem mestres de caridade e paciência?
Apóstolos que digam aos jovens que há uma beleza indestrutível
no mais fundo de si, misteriosa e luminosa, que nada nem ninguém pode ofuscar?
Operários que os ajudem a sintonizar a voz bela e verdadeira do Bom Pastor
que os chama porque os ama?
Que os vossos operários transmitam confiança e serenidade,
sejam sinais da presença do Reino que virá.
Escutai com bondade, ó Pai, estes pedidos que vos fazemos com fé,
Cumprindo as indicações de Jesus, Vosso Filho e nosso Irmão. Ámen.

MARIA DE NAZARÉ

conto 253


Uma noite, tive um sonho. Vi um caminho longo que saía da terra e se perdia nas nuvens em direcção ao Céu. Era um caminho cheio de obstáculos, com pregos ferrugentos pedras cortantes, pedaços de vidro.
As pessoas caminhavam descalças. Os seus pés ficavam ensanguentados, mas elas não desistiam. O que queriam com toda a força era chegar ao Céu.
O caminhar, porém, era longo e doloroso. Alguns olhavam para trás, outros paravam por instantes. Mas, movidos como que por uma força especial, continuavam a peregrinar.
Depois, no sonho, vi que à frente seguia Jesus. Também Ele ia descalço. Caminhava lentamente, mas com passos firmes e olhar no futuro.
Jesus subia, subia. Finalmente, chegou ao Céu e de lá contemplava os que subiam atrás d’Ele. Encorajava-os com o olhar.
Depois d’Ele, a primeira a chegar à meta foi sua mãe, Maria. Era a sua mãe muito querida e Jesus queria que ela estivesse onde Ele se encontrava.
E por que é que Maria chegou tão depressa? Porque metia os seus pés nas pegadas deixadas por Jesus. E Maria lá do Céu, começou a encorajar as pessoas a fazerem o mesmo, seguindo nas pegadas de Jesus. Todos os que o fizeram, chegaram ao Céu.

In Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira


PADRES EM NÚMEROS


De 2000 a 2006, o número de sacerdotes diocesanos baixou de 3159 para 2894 (menos 8,4%), enquanto que o clero religioso manteve praticamente o mesmo número. A situação de 2006 mostrava ainda que por cada dois padres que morrem (nesse ano foram 80), apenas um é ordenado (37 novos sacerdotes). Os seminaristas de filosofia e teologia também são menos, segundo os últimos dados disponíveis: de 547, entre diocesanos e religiosos, em 2000 passou- -se para 475 em 2006.
Apesar desta quebra no número de padres, a maioria das 4366 paróquias estão confiadas à administração sacerdotal e apenas 20 paróquias são administradas pastoralmente por diáconos, religiosas e leigos.
Importa perceber se, à falta de padres para todas as paróquias, se deve responder um aumento das “outras vocações”, com redefinições do papel a desempenhar, por exemplo, pelas mulheres ou pelos homens casados na liderança das comunidades católicas. Uma figura recuperada pelo II Concílio do Vaticano, a do diácono permanente, ainda está por definir de forma conveniente, em muitos casos, junto das próprias comunidades a cujo serviço se destina.
Números revelados na semana passada, em Fátima, mostram que cerca de 19% dos candidatos ao sacerdócio que entram nos seminários chegam efectivamente até ao final do percurso, no caso das várias dioceses, e 11% no caso das congregações religiosas consultadas.

SMINÁRIO DE ANGRA EM NÚMEROS


O Seminário Diocesano de Angra, este ano, conta com 24 alunos assim distribuídos: 6º ano: 5; 5º ano: 2; 3º ano: 5; 2º ano: 4; 1º ano: 2; Secundário: 6.


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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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