Nº 382

ESPÍRITO SANTO...

primeira página


É preciso a força do Espírito Santo criador.
Ele vem às nossas vidas fazer novas todas as coisas. Renovar e fortalecer as nossas vontades ao jeito do Seu amor ardente. Vem Espírito para que tenhamos paz interior e sejamos capazes de reflectir na nossa sociedade e nas circunstâncias do mundo.
É preciso o Espírito Santo consolador que vem para fortalecer os nossos desânimos e fraquezas, as nossas incompreensões e mágoas. Que sabe descobrir o mais íntimo de cada um para ser força que sossega a alma sedenta de tranquilidade, necessitada da presença reconfortante e da compreensão das limitações e fraquezas. Vem Espírito e fortalece a todos com os Teus dons.
É preciso o Espírito Santo dador de toda a verdade. Aquela que nos vem do Pai e permanece connosco. Que é fortaleza da consciência e não a deixa adormecida nas mesquinhices enganadoras do mundo que procura a todo o custo o caminho da felicidade mas que não a pode encontrar enquanto não Te reconhecer como O bem supremo. Vem Espírito e ensina-nos a Tua Verdade.
É preciso o Espírito Santo Paráclito. Que está ao nosso lado para nos defender das investidas enganadoras do mundo, das maledicências e das mentiras que matam a dignidade de cada um. Espírito Santo que em Seu silêncio nos reconforta nos momentos difíceis. Vem Espírito Santo e dá alento às nossas vidas.
É preciso o Espírito Santo para a liberdade, para o relacionamento amoroso com os outros, para o conhecimento dos bens que nos convêm a cada momento e o discernimento daqueles que nos dignificam. Vem Espírito Santo e enche-nos dos Teus dons para que a nossa vida seja repleta dos frutos que nos fazem reconhecer como Teus possuidores.
Com a Tua presença, Espírito Santo, viveremos dos Teus dons e daremos os frutos de caridade e amabilidade e construiremos um mundo mais justo e feliz.
Precisamos de Ti, Espírito Santo vindo do Pai...

Pe. Manule Santos

DOMINGO DE PENTECOSTES

tema


O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.

Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.

Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

(Dehonianos)

SÍMBOLOS DAS FESTAS DO ESPÍRITO



A coroa, o ceptro — são os símbolos mais importantes das festas do Divino Espírito Santo, assumindo o lugar central em todo o culto. A coroa é uma coroa imperial, em prata, normalmente com três braços, encimada por um globo em prata dourada sobre o qual assenta uma pomba de asas estiradas A coroa é decorada com um laço de fita de seda branca, o mesmo acontecendo com o ceptro. A coroa é colocada sobre uma bandeja de pé alto, também em prata. Simboliza o império do Divino Espírito Santo e o seu poder universal. Para além de servir para coroar, é considerada uma honra, transportar a coroa e segurar a respectiva bandeja.

A bandeira — a bandeira é confeccionada em damasco vermelho vivo, normalmente de duas faces, de forma quadrangular, no centro tem bordada em relevo uma pomba branca da qual irradiam para baixo raios de luz em branco e fio de prata. A bandeira é colocada numa haste, encimada por uma pomba em prata ou latão. A bandeira acompanha a coroa e está sempre presente nas cerimónias litúrgicas onde se coroe. É considerada uma honra ser escolhido para levar a bandeira nos cortejos.

O Hino — o Hino do Espírito Santo, composto em finais do século XIX para ser tocado pelas bandas e ser cantado durante as coroações, é o mais reverenciado de todos os hinos, sendo sempre escutado com grande emoção e respeito.
As varas - é normal utilizar 12 varas. Algumas varas são decoradas com fitas brancas e vermelhas. Noutros casos são colocadas sete fitas, todas de cor diferente, representando os sete dons do Espírito Santo. Nos cortejos as varas rodeiam as coroas, nalguns casos sendo seguradas por dois participantes e colocadas de forma a formar um quadrado em torno de cada coroa. Nalgumas irmandades existe uma vara extra, mais cumprida, por vezes pintada de branco, que é entregue pelo imperador a uma pessoa que se responsabiliza por manter o cortejo em boa ordem.

A coroação – a coração é feita no fim da missa e consiste na colocação, pelo sacerdote, da coroa na cabeça do imperador ou das pessoas que ele designar, e na imposição do ceptro, que depois de beijada a pomba que o encima, é empunhado pelos coroados. Os fiéis assistem de pé à coroação, enquanto se canta o Hino.

Trabalho realizado por Rui Silva (9º Ano B)

AINDA NÃO

conto 257


Todas as manhãs, um rabino que esperava pela vinda do Messias abria a sua janela e imediatamente a fechava dizendo:
- Ainda não!
No dia seguinte, vinha de novo à janela espreitar ao longe para ver o Desejado. Mas de novo dizia, triste:
- Ainda não!
À medida que os dias passavam, crescia o desânimo do rabino judeu e o seu «Ainda não!» tornou-se uma lamentação.
Uma criança, que assistia a esta cena todos os dias, disse-lhe uma vez:
- Que costume tão estranho de abrir a janela, olhar para fora e fechá-la dizendo: «Ainda não!» Por que é que faz isso?
O rabino respondeu:
- Todas as manhãs espero que se realize a promessa de Deus e que chegue o Messias. Mas todas as manhãs vejo passar as mesmas pessoas, com os mesmos rostos tristes. Verifico que é um dia ordinário e que nada mudou. Então sei que o Messias ainda não chegou. Ainda não.
Este rabino tinha a certeza de que, com a chegada do Messias, viria uma grande alegria e uma paz sem fim. Deus enxugaria as lágrimas dos sofredores e todos os homens viveriam em fraternidade. Seria um tempo novo onde não haveria lugar para a tristeza, pois Deus habitaria com o seu povo.

In TOMA E LÊ de Pedrosa Ferreira


OFERTÓRIO A FAVOR DA “CARTA FAMILIAR”


Os ofertórios do próximo Domingo, dia 7 de Junho, serão para ajudar este Boletim.
Todas as semanas são tiradas 850 cópias e distribuídas nas missas Dominicais. Os custos são elevados e não contamos com qualquer ajuda a não ser a boa vontade de cada um. Há pessoas que logo no início de cada ano dão o seu contributo para a Carta Familiar, outras por ocasião do peditório. No ano passado os ofertórios para a Carta Familiar renderam 1.464,00€ e as despesas foram perto de 4.500,00€.
Continuaremos a publicar a Carta Familiar apesar de todos estes custos. Também registamos que o Site da Carta já ultrapassou as 5.000 visitas o que nos dá vontade de continuar.
Agradeço a todos os que vierem a colaborar.


Faça download desta Carta Familiar em formato PDF: Nº_382.pdf

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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