Nº 386

CARTA DE DESPEDIDA

primeira página



Caros leitores da Carta Familiar.

Sabeis bem o quanto custam as despedidas. É uma separação que se dá. A distância fica a marcar a nossa circunstância de relação. Relembram-se os momentos passados, muitos que foram cheios de encanto, alegria e que deixam um certo sabor a saudade, outros, que ajudaram a crescer porque serviram para corrigir caminhos mal trilhados, aqueles que foram os nossos e os que foram dos outros.

Há palavras que ficaram a marcar os nossos encontros. Palavras que consolaram o nosso coração e palavras que foram próprias de alguém que muito ama e que só se dizem por amor. Palavras que a princípio pareciam de repreensão mas que depois de meditadas serviram para arrepiar caminho.
Gestos que foram trocados e que aproximaram ainda mais e serviram de conforto e de aproximação. Algum abraço, aperto de mão, aquele afago que se dá e que substitui qualquer palavra.
Há olhares que se trocaram e que agora se recordam constantemente. Aqueles olhares de compreensão. Aqueles que se deixam fixar por algum tempo e que pedem compaixão. Olhares que mostram o quanto se ama, que fixam o interior e parecem ler o que vai na alma.

Foram os diálogos que tivemos e que, por mais longos que fossem, pareciam que tinham durado um instante porque serviram de encontro entre amigos. Diálogos que ajudaram a crescer e nos enriqueceram mutuamente. Diálogos que esclareceram situações, palavras e gestos. Diálogos que só se trocam entre confidentes que sabem que podem contar com o amigo.

Muitas coisas ficaram por dizer e houve aquelas que ficaram por fazer. Espero continuar esta grande amizade para nos ajudarmos mais e para nos conhecermos melhor.

Fica um ano para trás e iniciais outro. Este foi o Ano de Paulo, ou seja o meu. Gosto de escrever cartas para ajudar os meus irmãos a crescer . Deixo-vos agora com o Ano Sacerdotal. Espero que continueis a crescer no amor a Jesus Ressuscitado e que O tenhais como O verdadeiro Amigo, Aquele com quem podeis contar sempre.

Saudações em Cristo Ressuscitado. Assinado Paulo de Tarso

XIII DOMINGO COMUM

tema



Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! “Deus criou o homem para ser incorruptível” (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida. O Evangelho de hoje relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a sua dignidade e a sua capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-lhe que Ele é a nossa alegria de viver?

Estamos em tempo de verão, de férias… ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia, a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos. Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”.

(Dehonianos)

ESTROFES INCOMPLETAS

para meditar



Já sonhei com as injustiças,
falta acordar para elas.

Já abri a Bíblia muitas vezes,
falta abrir uma vez o coração.

Já fiz um discurso em louvor da liberdade,
falta libertar-me das palavras.

Já venci muitos combates de Deus,
falta vencer essa vaidade.

Já deixei pai, mãe, irmãos e filhos,
falta saber se foi pelo Reino de Deus.

Já me bateram na face direita,
falta oferecer a esquerda.

Já recusei ir à mesa dos poderosos,
falta aceitar o convite dos pequenos.

Já sei muitas coisas de Deus,
falta saber se Deus me conhece.

(Manuel Rito Dias, OFMCap)

OLHOS NOVOS

conto 261


Era uma vez um homem sentado à entrada de uma cidade. Um jovem aproximou-se dele e perguntou-lhe
- Como são os habitantes desta cidade?
O velho respondeu-lhe com uma pergunta:
- Como eram os habitantes da cidade de onde vens?
- Egoístas e maus. Por isso saí de lá.
O velho respondeu-lhe:
- Assim são os habitantes desta cidade.
Pouco depois, um outro jovem aproximou-se e pôs-lhe a mesma pergunta. O homem respondeu de novo com a mesma pergunta:
- Como eram os habitantes da cidade de onde vens?
- Eram bons, generosos, hospitaleiros, honestos. Tinha muitos amigos e custou-me a deixá-los.
O velho respondeu:
- Também os habitantes desta cidade são assim.
Um comerciante de camelos, que tinha ouvido a conversa, perguntou ao homem:
- Como podes dar duas respostas completamente diferentes à mesma pergunta feita por duas pessoas?
O velho respondeu:
- Meu filho, cada qual vê as pessoas com os olhos do seu coração.

In ALEGRE MANHÃ de Pedrosa Ferreira


CRISMAS


É habitual haver crismas todos os anos nesta Ilha de São Jorge.
Os jovens que fizeram o 10º ano de catequese no ano passado e este ano estiveram a prestar algum serviço à Igreja, devem procurar os seus párocos ou prestar atenção às reuniões de preparação que se vão realizar nas paróquias.
Haverá uma reunião para todos os jovens que se vão crismar este ano, no dia 21 de Julho pelas 20 horas, na Igreja da Urzelina. Devem ir acompanhados dos seus padrinhos e pais. Esta será feita pelos seminaristas. Os adultos terão um encontro próprio para eles e os jovens terão outra preparação à parte. Após estas haverá um tempo para confissões.
Este encontro é obrigatório para os que se vão crismar e seus padrinhos e aconselhável aos pais.

REUNIÃO COM OS CRISMANDOS DA CALHETA



Os que se vão crismar e pertencem à catequese da Calheta têm reunião na segunda-feira, 29 de Junho, pelas 19 horas, no Passal da Calheta.


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Agenda Pastoral

Destaque

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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