Nº396


FESTA DE SANTO CRISTO DA CALDEIRA
Foi em 1995 que começaram as “sopas” no Sábado da festa.
Não surgiu sem mais nem menos. O Alvarino tinha-me dito que era bom dar umas sopas no Sábado da festa porque estava muita gente. Ele pensou que uma refeição quente seria o melhor para tanta gente que passava os dias da festa com o que trazia de casa e, quem sabe, com algumas dificuldades atendendo às distâncias e às condições de alojamento, já que muitos ficavam em tendas.
Lembro-me de ele dizer que dava a carne, e combinava tudo com a cozinheira e com os poucos residentes na Caldeira, principalmente o Luís e a Fátima.
Foi tudo preparado com o cuidado que se exigia, naqueles tempos de bastantes dificuldades de transportes. Chegaram os dias da festa e lá vieram os que vinham fazer as sopas, a montagem das estruturas possíveis e chegou o Sábado da festa.
Ao meio-dia deu-se o toque no sino do Santuário, o povo começou a acorrer à praça e fez-se festa.
As sopas foram um belo manjar para tanta gente que desejava uma refeição reconfortante em lugar tão belo e diferente dos lugares habituais.
A partir de então nunca mais se deixou de fazer as “sopas do Divino” na festa da Caldeira de Santo Cristo. Nos primeiros anos, à tarde eram organizados torneios de voleibol com várias equipas, também havia a equipa da Caldeira de Santo Cristo. Eram entregues as taças e havia convívio são entre todos. À noite era a cantoria que animava.
Um ano veio animar a festa o conjunto de música ligeira “Topo Top Band”. Penso que foi o último ano de actuação deste grupo, e lembro-me bem que no silêncio da noite da Caldeira, tendo por luzes de efeito as estrelas e as poucas nuvens a fazerem a sua graça, tudo isto em sintonia deu uma magia e encanto que tem de ser vivido e guardado na memória das coisas mais belas da vida.
Ao Domingo são as Eucaristias que marcam a vida deste povo que acorre com as esperanças e dificuldades ao Senhor Santo Cristo. Alguns dizem-me que Ele “fala” com o Seu rosto mais alegre ou mais triste. Vejo muitos que chegam confiantes, gratos e reconhecidos pela presença do Senhor em suas vidas.
São muitas as histórias de vida confiadas ao Senhor Santo Cristo.
Sei que o Santo Cristo a todos atende e guarda.
Pe. Manuel António Santos

TEMA
A liturgia do 23º Domingo do Tempo Comum fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo.
Na primeira leitura, um profeta da época do exílio na Babilónia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Jahwéh está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá.
No Evangelho, Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não Se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na auto-suficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem excepção.
A segunda leitura dirige-se àqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-l’O no caminho do amor, da partilha, da doação. Convida-os a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres.
(Dehonianos)

MEDITAR

Dá-me, Senhor
Dá-me, Senhor, um coração que pense em Ti,
Uma alma que Te ame,
Uma mente que Te contemple,
Uma inteligência que Te entenda,
Uma razão que se una com força a Ti,
Dulcíssimo, e Te ame com sabedoria,
Ó Amor sábio.
Ó vida pela qual vivem todas as coisas,
Vida que me dás a vida,
Vida pela qual vivo, sem a qual morro;
Vida pela qual ressuscitei;
Vida vital, doce, e amável,
Vida inesquecível.
Onde estás, onde te encontrarei,
Para matar o meu egoísmo e viver em Ti?
Permanece próximo a mim, na alma,
Próximo no coração, próximo na boca,
Próximo com o Teu auxílio, porque estou doente,
Doente de amor,
Porque sem Ti morro,
Porque pensando em Ti volto a viver.
Amem.

Santo Agostinho

CONTO (271)
O ARCO ÍRIS
Um dia, todas as cores do mundo começaram a discutir. Cada uma delas pretendia ser a mais bela, a mais importante e a mais útil.
A discussão era cada vez maior. E cada qual encontrava melhores argumentos para defender a sua importância.
De repente, um relâmpago acompanhado de um trovão. Começou a chover.
Assustadas, disseram umas às outras:
- Corramos a abrigar-nos desta chuva que vem aí, e nos quer molhar a todas.
Foi assim que se juntaram todas num lugar abrigado. A chuva apareceu-lhes e disse- -lhes:
- Insensatas! Não sabeis que Deus vos criou cada uma com uma finalidade particular, que sois únicas e diferentes? Ele precisa de todas vós. Uni as vossas mãos e aproximai-vos de mim. Deus irá estender no céu um magnifico arco-íris.
Elas obedeceram e, de facto, ficaram maravilhadas ao ver que, juntas, formavam um arco cheio de beleza. A chuva continuou:
Unidas e em paz, sereis para a humanidade um sinal do amor de Deus, que deseja unir-se à Terra, numa aliança de amor.
Desde então o arco-íris passou a ser um sinal que une o céu à terra e é admirado por toda a humanidade. Por isso, lhe chamamos também arco da aliança, isto é, sinal do amor entre Deus e a humanidade.
In TOMA E LÊ de Pedrosa Ferreira


REUNIÃO DE PAIS NA ESCOLA BÁSICA DA CALHETA
Pede-se a todos os Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Integrada da Calheta que compareçam à reunião da próxima Segunda Feira, dia 7 de Setembro, pelas 20 horas nesta Escola, para tomar conhecimento dos procedimentos a tomar relativamente à GRIPE A.
Como pode ser uma situação de graves consequências para a população escolar, é bom que todos estejam devidamente bem informados sobre a forma de agir em tal situação, e não responsabilizarmos os outro pelo que cada um pode e deve fazer.

FESTA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO - BISCOITOS
Tríduo - 9, 10 e 11 de Setembro às 20 horas
Festa dia 13 de Setembro:
- Eucaristia de festa à 11 horas
- Procissão às 18h30

FESTA DE NOSSA SENHORA DE LURDES NA FAJÃ DOS CUBRES
Tríduo - 9, 10 e 11 de Setembro às 20 horas
Festa dia 13 de Setembro:
- Eucaristia de festa às 11 horas a seguir as arrematações e procissão.




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Agenda Pastoral

Destaque

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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