Nº 347

CATEQUESE

primeira página




Vamos iniciar a catequese em breve e é necessário que todos nos empenhemos para que ela seja um momento alegre e que marque positivamente a vida dos mais novos. Falo assim porque normalmente ligamos a catequese mais à infância e adolescência, mas a catequese é um processo que não acaba, tem de acompanhar a vida toda. Aquilo a que habitualmente chamamos catequese é apenas a iniciação cristã que supõe uma caminhada permanente na vida.

“Não nascemos cristãos nem nos fazemos cristãos de um momento para o outro. Tornamo-nos cristãos de forma gradual e progressiva. A vida cristã é um percurso que progride para a vida plena, vivida com qualidade, com gosto e com sentido. É como uma semente lançada à terra que germina, cresce, amadurece e dá fruto”.

A catequese requer um carinho especial por parte de toda a comunidade cristã. Esta é formada por todos: os pais, que são os primeiros e principais responsáveis pela educação da fé dos seus filhos, mas também os catequistas e todos os membros da comunidade cristã.

Tenho reparado que alguns julgam que a catequese é assim como quem participa nuns encontros que têm este nome e chegado o fim do ano se recebe o respectivo diploma de passagem de ano e, por isso, se tem direito a férias e aos benefícios daqueles que percorrem o itinerário das aulas. A catequese se não conduz à vivência dos sacramentos e se não nos liga aos irmãos ou seja, se não conduz à comunidade, não está a cumprir a sua missão. Por isso, não basta aprender o catecismo na catequese mas esta tem de nos conduzir à vida de discípulos de Cristo. Tem de nos fazer chegar a cristãos comprometidos com Cristo e com os irmãos.

É necessário que a comunidade dos Cristãos viva de tal modo a Boa Nova de Jesus Cristo que leve à alegria de ser cristão na vivência dos sacramentos e de uma vida que mostre que de facto gostamos daquilo que somos, da nossa fé e daquilo a que ela nos compromete. A catequese depende muito do testemunho cristão da comunidade, dos pais, demais familiares e de todos os que dizem acreditar em Jesus Cristo.

Costumo dizer que os pais devem querer e dar aos filhos o que de melhor têm e sabem. Se os pais não transmitirem a alegria de ser cristão aos seus filhos, podemos andar toda a vida a dizer “coisas” que não chegamos a lado nenhum. Pode acontecer que alguns, mas poucos, cheguem a um compromisso mais sério mas não teremos comunidades vivas e autênticas.

Na educação cristã é decisiva a forma como se vive a fé nas várias vertentes da comunidade: como se vive a fé na família, na comunidade ou Igreja e na própria catequese. Desta depende a alegria da descoberta da fé, da sua vivência e da pertença à comunidade que dá testemunho e anima toda a vida.

A catequese não pode ser vista como uma obrigação para os mais novos e um alívio para quem já fez o crisma como se este fosse o passaporte ou o diploma definitivo da dispensa do comprometimento com Cristo e, por conseguinte, com a Igreja. E todos sabemos que é esta a ideia que está a passar.
A catequese tem de ser uma descoberta alegre de Jesus Cristo, que nos compromete a viver como Ele viveu. A catequese depende de todos: dos pais, dos filhos, dos avós, do padre e de toda a comunidade. Vamos dar as mãos por uma catequese que conduza a Jesus Cristo.

Pe. Manuel Santos


XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

tema




A liturgia do 26º Domingo do Tempo Comum deixa claro que Deus chama todos os homens e mulheres a empenhar-se na construção desse mundo novo de justiça e de paz que Deus sonhou e que quer propor a todos os homens. Diante da proposta de Deus, nós podemos assumir duas atitudes: ou dizer “sim” a Deus e colaborar com Ele, ou escolher caminhos de egoísmo, de comodismo, de isolamento e demitirmo-nos do compromisso que Deus nos pede. A Palavra de Deus exorta-nos a um compromisso sério e coerente com Deus – um compromisso que signifique um empenho real e exigente na construção de um mundo novo, de justiça, de fraternidade, de paz.

Na primeira leitura o profeta Ezequiel convida os israelitas exilados na Babilónia a comprometerem-se de forma séria e consequente com Deus, sem rodeios, sem evasivas, sem subterfúgios. Cada crente deve tomar consciência das consequências do seu compromisso com Deus e viver, com coerência, as implicações práticas da sua adesão a Jahwéh e à Aliança.

O Evangelho diz como se concretiza o compromisso do crente com Deus… O “sim” que Deus nos pede não é uma declaração teórica de boas intenções, sem implicações práticas; mas é um compromisso firme, coerente, sério e exigente com o Reino, com os seus valores, com o seguimento de Jesus Cristo. O verdadeiro crente não é aquele que “dá boa impressão”, que finge respeitar as regras e que tem um comportamento irrepreensível do ponto de vista das convenções sociais; mas é aquele que cumpre na realidade da vida a vontade de Deus.

A segunda leitura apresenta aos cristãos de Filipos (e aos cristãos de todos os tempos e lugares) o exemplo de Cristo: apesar de ser Filho de Deus, Cristo não afirmou com arrogância e orgulho a sua condição divina, mas assumiu a realidade da fragilidade humana, fazendo-se servidor dos homens para nos ensinar a suprema lição do amor, do serviço, da entrega total da vida por amor. Os cristãos são chamados por Deus a seguir Jesus e a viver do mesmo jeito, na entrega total ao Pai e aos seus projectos.

(Dehonianos)

QUEM ME DERA UM MUNDO

para meditar



Quem me dera um mundo de ternura, um mundo gratuito, sem etiqueta…
Contudo, tenho que viver com a minha etiqueta.
Quem me dera um mundo que ame, um mundo que tenha olhos e um coração maior do que o corpo.
Quem me dera um mundo no qual os pobres transmitam a esperança e a razão de viver aos maiores.
Quem me dera um mundo que se torne sensível a todo o sofrimento humano.
Quem me dera um mundo que não suporte mais a guerra, a fome, a injustiça.
Que faço eu, todos os dias, no meio deste mundo, para que ele se torne melhor?
Só tenho o meu sorriso, o meu coração, os meus olhos, as minhas mãos, as minhas lágrimas…
Creio serem estas as verdadeiras armas!
Quem me dera um mundo…

Oração de Verónica

A HISTÓRIA DO SONHO

conto 226



Uma vez, no lugar mais belo do mundo, vivia uma criança chamada Sonho. Este menino, de olhos fechados, ansiava por crescer e conhecer outros mundos.
Sonho muitas vezes refugiava-se nas nuvens e por lá ficava, brincando todo o dia.
Uma vez, o menino Sonho deu-se conta de que ele não crescia como cresciam os seus amigos.
Além disso, começou a sentir-se muito fraco, sem forças. Pouco a pouco, perdeu a vontade de brincar.
Um dia, foi ter com ele um mensageiro que trazia consigo uma pesada mala. Este disse-lhe:
- Sei que estás muito fraco. Trago nesta mala nada mais nada menos do que alimentos especiais para te fortalecerem e fazerem crescer.
O Sonho perguntou:
- E que queres que eu faça?
- Quero apenas que tomes estes alimentos todos os dias. Ficarei contigo para te ajudar.
O Sonho fazia tudo o que este lhe ordenava e, de facto, começou a sentir-se cada vez melhor. Todos os dias aquele mensageiro o alimentava com alimentos especiais, misteriosos.
Esses alimentos eram variados. Havia muitos caldos de constância, pratos muito nutritivos de força de vontade e trabalho, sobremesas à base de paciência, fantásticos sumos feitos com decisão. E, o mais importante, esse mensageiro tratava o Sonho com muita confiança.
Sonho cresceu muito. Ficou tão diferente que até mudou de nome. Passou a deixar de ser Sonho para se converter em Meta.
O Sonho alimentado com constância, força de vontade, trabalho, paciência, decisão, já era outro.
O Sonho, agora Meta, continuou a brincar não já nas nuvens mas aqui na terra, conhecendo cada vez mais mundos, para sua satisfação e felicidade.
Um certo dia, mudou outra vez de nome. Deixou de ser Meta para se chamar Realidade.
De facto, tinha terminado o tempo do sonho, tinha alcançado grandes metas neste mundo. Agora era realidade todo o seu sonho de qualidade de vida e de felicidade para si e para os outros cidadãos deste mundo a transformar.

In CONTOS+MENSAGENS de Pedrosa Ferreira

PADRE MARCO ROBERTO FALECEU AOS 30 ANOS



Faleceu esta Quinta-feira no Hospital de Angra do Heroísmo o Padre Marco Roberto da Silva Faria, com apenas 30 anos de idade. Filho de Manuel António Cabeçeiras Faria e de Natália Maria Silva Faria, o Padre Marco Roberto era natural de S. José de Ponta Delgada, onde nasceu a 12 de Setembro de 1978, e os familiares residem na freguesia do Pilar da Bertanha.

Entrou para o Seminário Episcopal de Angra em 1997, para o Sexénio Filosófico/Teológico, tendo sido ordenado sacerdote a 22 de Junho de 2003 na Sé Catedral de Angra por D. António Sousa Braga.

Em Agosto do mesmo ano foi nomeado Pároco de Santa Rita e Santa Luzia da Praia onde actualmente se encontrava.

Nestes cinco anos, o jovem padre Marco Roberto teve uma vida sacerdotal exemplar, dedicando-se de alma e coração às comunidades que lhe estavam confiadas, à Pastoral Juvenil e ao Movimento dos Cursos de Cristandade, e a sua morte representa, nos tempos que correm, uma grande perda para a Igreja Peregrina que está nos Açores.


Pe. Ricardo Henriques


FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

ribeira Seca



TRÍDUO dias 1, 2 e 3 de Outubro com a recitação do terço às 19h30 e Eucaristia às 20h.

TERÇO VIVO dia 4 de Outubro às 20h30 na Igreja da Ribeira Seca.

FESTA no dia 5 de Outubro com Missa de festa às 12 horas e procissão às 18 horas.


REUNIÕES DE CATEQUISTAS



MANADAS na segunda - feira 29 de Outubro às 20 horas.

RIBEIRA SECA na terça - feira às 20h30.

BISCOITOS na quarta - feira às 18h30.

CALHETA na quinta - feira às 19 horas.

NORTE PEQUENO na sexta - feira às 19 horas.

NORTE GRANDE na sexta - feira às 18 horas.


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Agenda Pastoral

Destaque

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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