Nº 349

A CATEQUESE PAIS E FILHOS

primeira página



No “Jornal da FAMÍLIA” deste mês encontrei o artigo que transcrevo por achar de grande utilidade na abertura do ano pastoral e de catequese.

1. Ninguém é uma ilha. Assim como se precisa da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer os filhos, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre dos pais, também se precisa da Igreja, para que os filhos, renascidos pelo Baptismo, cresçam na fé, em comunidade.

2. Os catequistas da paróquia, embora não substituindo os pais, prestam um serviço básico na educação da fé, desenvolvendo uma catequese sistemática, com itinerários de crescimento na fé, progressivos e solidamente fundamentados.

3. As faltas à catequese quebram a sequência normal da descoberta e da caminhada de fé, pelo que é fundamental cuidar da assiduidade dos filhos à catequese e do seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.

4. O objectivo da catequese não é fazer ‘bons alunos’, mas sim, formar os discípulos de Jesus, para O seguirem, em comunidade. Participar com os filhos na vida e na acção da comunidade é a melhor pedagogia para desabrochar nele o sentido eclesial e a solidariedade cristã.

5. A catequese não é o primeiro compromisso cristão, mas sim a participação na Eucaristia Dominical. Organize-se a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Esse é o melhor testemunho que se dá aos filhos!

6. A catequese não substitui as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, mas completa-as. A catequese não é uma “aula”, em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular relação entre a fé e a cultura.

7. A catequese é sobretudo um “encontro”, no ambiente de comunidade, que reclama e envolve toda a pessoa: a sua mente, o seu coração, a sua vida.

8. A maior preocupação dos pais não deve consistir em que os filhos “saibam muitas coisas”. Mas antes, que eles sejam felizes por serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a beleza o fascínio da Pessoa e do Mistério de Jesus Cristo, como sentido da sua vida.

9. Não se exija dos filhos, o que não se sabe ou vive. A preparação, pelo aprofundamento da fé, é importante e necessário para esclarecer as suas dúvidas e interrogações.

10. Rezar e celebrar o dom da fé, com os filhos, é a maior dádiva que se lhes pode oferecer. A fé vivida em comum na pequena ‘Igreja doméstica’, que é a família, deve ter expressão na grande família que é a Igreja.

11. O testemunho é a primeira e a mais eficaz escola de evangelização. Pensar, viver e agir de acordo com os valores do Evangelho é a melhor pedagogia para transmitir os ideais e valores cristãos.

12. Nunca ceder à tentação de “mandar” os filhos à catequese, para se verem livres deles ou para ‘fugirem’ às responsabilidades de pais cristãos.

(secretariasdecporto@iol.pt—adaptação)


XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

tema



A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem do “banquete” para descrever esse mundo de felicidade, de amor e de alegria sem fim que Deus quer oferecer a todos os seus filhos.

Na primeira leitura, Isaías anuncia o “banquete” que um dia Deus, na sua própria casa, vai oferecer a todos os Povos. Acolher o convite de Deus e participar nesse “banquete” é aceitar viver em comunhão com Deus. Dessa comunhão resultará, para o homem, a felicidade total, a vida em abundância.

O Evangelho sugere que é preciso “agarrar” o convite de Deus. Os interesses e as conquistas deste mundo não podem distrair-nos dos desafios de Deus. A opção que fizemos no dia do nosso baptismo não é “conversa fiada”; mas é um compromisso sério, que deve ser vivido de forma coerente.

Na segunda leitura, Paulo apresenta-nos um exemplo concreto de uma comunidade que aceitou o convite do Senhor e vive na dinâmica do Reino: a comunidade cristã de Filipos. É uma comunidade generosa e solidária, verdadeiramente empenhada na vivência do amor e em testemunhar o Evangelho diante de todos os homens. A comunidade de Filipos constitui, verdadeiramente, um exemplo que as comunidades do Reino devem ter presente.

(Dehonianos)

VIVER OU DEIXAR ARRASTAR-SE

meditar



Para viver é necessário coragem; para deixar- -se viver basta não morrer. No mundo há dois tipos de pessoas: as que se deixam arrastar e as que vivem.
 O mundo das pessoas que se deixam arrastar é o mundo dos se, dos mas, dos talvez. São pessoas que, quando se trata de fazer qualquer coisa, se afastam, se põem à defesa, vão em retirada: Se meu pai não fosse assim... Se os estudos não exigissem tanto empenho tanto... Se alguém me compreendesse...
 Querem mudar o mundo, mas inventam obstáculos e o mundo fica na mesma. Os seus projectos não passam de sonhos. Não tomam a sua vida na mão, têm medo de falhar. É esta a alienação: deixar que os outros, as circunstâncias, a opinião pública, as dificuldades, a preguiça controlem a sua vida.
 É necessário coragem para crer que a minha vida tem sentido. Sim, a vida que tenho nas mãos e não aquela que sonho. Coragem para me aceitar como sou, com todas as limitações que se podem encontrar na minha condição, para poder valorizar todas as qualidades que tenho e o bem que sinto: aqui está o ponto de partida para quem quer viver e não deixar-se arrastar, à espera de morrer.
 É preciso ter os pés na terra, transformando a partir da realidade. Acreditar que a vida tem sentido e que a minha vida também tem sentido, contribuindo com ela para o bem e para a alegria de todos. 
 
(BARBOSA, Adérito Gomes - Profetas de Deus - Reflexões. Prior Velho: Paulinas, 2006)

O MAIS ALEGRE

Conto(227)



Uma vez organizou-se um concurso para ver quem era a pessoa mais alegre da aldeia.
Quando chegou o momento de se apresentarem diante do júri, o primeiro passou todo o tempo às gargalhadas.
Quando o júri disse que tinha perdido, ficou muito triste.
O segundo contou várias anedotas. Mas, quando o júri disse que também tinha perdido, ficou muito aborrecido.
O terceiro manteve um sorriso de orelha a orelha enquanto falava. Mas, quando lhe disseram que também tinha perdido, deixou de sorrir.
E assim foram passando vários concorrentes.
Finalmente, veio uma criança. Mostrou-se tal qual era, sem disfarces. Falou com uma alegria natural e espontânea.
No final, o júri disse que também tinha perdido.
Contudo, a criança, em vez de se entristecer, continuou com a mesma alegria, despedindo-se dos membros do júri e oferecendo-lhes um sorriso.
Perante esta reacção, o júri disse:
- Parabéns. Ganhaste o concurso porque és a única que não perde a alegria por nada deste mundo.

In TUTTI FRUTTI de Pedrosa Ferreira


FESTA DE SANTA TERESINHA E SÃO JOSÉ

norte grande



Dia 19 de Outubro - Eucaristia às 13horas e a seguir procissão.

BOMBEIROS DA CALHETA


A Direcção da Associação de Bombeiros da Calheta informa que o Dr. Carlos Aguiar, oftalmologista, estará na clínica dos Bombeiros nos dias 27, 28 e 29 de Outubro. Mais informa que virá acompanhado da Técnica e Oculista Sr.ª Olga Flores. As marcações devem ser feitas para os números 295460110 e 295460111.

AGÊNCIA FUNERÁRIA SÃO JORGE


Informa que apesar de ter sido atingida pelo incêndio que é público, continua a prestar os mesmos serviços à população de São Jorge.

RECEITA DA FESTA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO


A receita da Festa de Nª Sr.ª do Socorro dos Biscoitos foi de 938,00 €.

FALTA DE CATEQUISTAS


Continuam a faltar catequistas para a Calheta, Norte Pequeno, Biscoitos, Urzelina, Santo António e Manadas.


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Agenda Pastoral

Destaque

pastoraljuvenilsaojorge.blogs.sapo.pt

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Bolletim398_20Set09.pdf

Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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