Nº 350

CARTA EM DIA DAS MISSÕES

primeira página



Bom amigo.
Bem sabes que cresci em terra de missão, aquela longínqua terra de Angola de que te falei muitas vezes. Também partilhei contigo a figura do missionário a quem todos recorriam, o Pe. António que tinha um falar muito engraçado por ser holandês, mas que tinha bons conselhos e uma forma muito bela de estar com o povo.
É com muita alegria que te escrevo hoje sobre as Missões, pedido que a Igreja nos faz neste Domingo e durante todo o mês de Outubro e, também, neste ano em que temos a figura do Apóstolo Paulo que deixou frases muito engraçadas sobre este assunto. Ele chegou a dizer: «Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho». Parece ser um grito interessante deste Paulo, não achas?
Eu, também, sinto que há uma falta grande de anunciarmos mais o Evangelho. Chego a pensar que este mundo que chegou a um desenvolvimento tão grande nas coisas da técnica e da ciência, na economia e no bem estar, vive uma falta muito grande de amor. Olho à minha volta e tenho a impressão que as pessoas não são felizes, parece que deixaram de pensar nos outros ou já não precisam dos outros… Não sei bem o que se passa mas se «Deus é amor» como diz lá nas Sagradas Escrituras, então se vivermos mais ao jeito das Escrituras vamos ter alegria de viver este Amor de Deus e partilhá-lo com os nossos irmãos.
Eu também já ouvi muitas vezes que o compromisso de anunciar Jesus Cristo é de todos, não sei se concordas comigo, mas vejo que há muita gente empenhada em mostrar o verdadeiro rosto de Jesus, principalmente quando são alegres, quando ajudam os outros, quando se esforçam por fazer esta terra mais rica e feliz. Sei que isto, também, é missão. Mas parece-me que podíamos fazer muito mais, ainda estamos um pouco sem acreditar na força do Evangelho.
Sabes, eu olho para o tal São Paulo e vejo que ele quase sozinho fez muita coisa. Bem, descuidei-me um pouco, sozinho não, com Cristo, ele mesmo disse: «para mim, viver é Cristo...». Mas este Paulo que foi a tantas terras levava o entusiasmo de anunciar Cristo, fundou muitas comunidades deixando as coisas todas organizadas e chegou a sofrer tanto e nunca se deixou abater ou desanimar. Ele até foi preso e morreu por causa de Cristo.
Já deves ter ouvido falar naqueles que continuam a dar a sua vida em terras de missão por causa de gostarem muito de Cristo e não são só padres, também há religiosos e religiosas, seminaristas e leigos que são mortos por causa de Jesus Cristo.
No princípio desta minha carta estava a partilhar contigo as minhas recordações de infância e juventude em terras de missão e depois fui para este entusiasmo que devemos todos ter pelo anúncio do Evangelho. Já te cheguei a dizer que este ano fui à Missão em que estive naquele tempo e também te disse que foi uma viagem de muita alegria e também saudade. Celebrei a Eucaristia na igreja em que ouvi as primeiras palavras do Evangelho, em que aprendi a catequese, onde ajudei à missa e o tal missionário me encaminhou para o seminário de Luanda. Foi uma momento muito belo.
Bem, por hoje vou ficar por aqui, gostava que tivéssemos todos esta alegria de anunciar Jesus Cristo ressuscitado.
Despeço-me com um abraço de carinho e amizade.

Pe. Manuel Santos

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

tema



A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir acerca da forma como devemos equacionar a relação entre as realidades de Deus e as realidades do mundo. Diz-nos que Deus é a nossa prioridade e que é a Ele que devemos subordinar toda a nossa existência; mas avisa-nos também que Deus nos convoca a um compromisso efectivo com a construção do mundo.

O Evangelho ensina que o homem, sem deixar de cumprir as suas obrigações com a comunidade em que está inserido, pertence a Deus e deve entregar toda a sua existência nas mãos de Deus. Tudo o resto deve ser relativizado, inclusive a submissão ao poder político.

A primeira leitura sugere que Deus é o verdadeiro Senhor da história e que é Ele quem conduz a caminhada do seu Povo rumo à felicidade e à realização plena. Os homens que actuam e intervêm na história são apenas os instrumentos de que Deus se serve para concretizar os seus projectos de salvação.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de uma comunidade cristã que colocou Deus no centro do seu caminho e que, apesar das dificuldades, se comprometeu de forma corajosa com os valores e os esquemas de Deus. Eleita por Deus para ser sua testemunha no meio do mundo, vive ancorada numa fé activa, numa caridade esforçada e numa esperança inabalável.

(Dehonianos)

TEM SEMPRE PRESENTE…

meditar



A pele cria rugas, o cabelo torna-se branco, os dias transformam-se em anos...
Mas o importante não muda; a tua força e a tua convicção, não têm idade.
O teu espírito limpa tudo o que é fútil.
Por trás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Por trás de cada sucesso, há outro desafio.
Enquanto estás vivo, sente-te vivo.
Se estranhas o que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotos amarelas…
Continua, mesmo que todos esperem que abandones.
Não deixes oxidar o aço que há em ti.
Age de maneira que, em vez de te lastimarem, te tenham respeito.
Quando, devido aos anos, não podes correr, anda mais devagar.
Quando já não podes caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca pares.

Madre Teresa de Calcutá

AS NOSSAS CAPACIDADES

conto 228



Um dia, o carpinteiro ausentou-se da oficina. Foi então que as ferramentas começaram a conversar. Tratava-se de excluir da oficina um certo número de sócias. Uma delas disse:
- Devemos expulsar a nossa irmã Serra, porque tem dentes afiados e é muito mordaz.
Uma outra ferramenta sugeriu:
- Devemos expulsar a nossa irmã Plaina. Tem um carácter cortante e quer alisar tudo o que toca.
Uma outra disse:
-Acho que quem deve ser expulso é o nosso irmão Martelo. Tem um carácter pesado e violento. Com o seu ruído dá cabo dos nossos nervos.
Outros sugeriram a expulsão dos Pregos e também da Lima. Quando discutiam animadamente, entrou o carpinteiro. Todos os instrumentos se calaram.
O dono pegou na Serra mordaz, alisou com a Plaina, pegou no Martelo para pregar os Pregos e assim fez um berço para uma criança que acabava de nascer.
Quando o carpinteiro se retirou, as ferramentas dialogaram sobre o acontecido. De facto, cada uma, à sua maneira, tinha colaborado para que a criança tivesse um cómodo berço para a acolher.
Consta que, nessa noite, na oficina do carpinteiro, fez-se festa até às tantas.

In Bom dia, alegria de Pedrosa Ferreira


MUDANÇA DA HORA


No próximo fim-de-semana muda a hora. À uma hora da manhã de Sábado para Domingo os relógios devem ser atrasados em sessenta minutos.

SOCIEDADE UNIÃO POPULAR DA RIBEIRA SECA


A Sociedade União Popular da Ribeira Seca pede para avisar todos os sócios que no próximo dia 25 de Outubro vai haver a apresentação de contas e eleição da nova Direcção para a Sociedade. Pede-se a presença de todos às 20 horas.

ESCOTEIROS DE PORTUGAL - GRUPO 121 DA CALHETA


O Grupo de Escoteiros 121 AEP pretende realizar a venda de castanhas no Cais da Calheta, nos dias 7 e 8 de Novembro de 2008, à semelhança do que acontece de alguns anos a esta parte. Por isso, solicita à população da Calheta, sobretudo aos proprietários de castanheiros, a doação de alguma quantidade de castanhas, sob condição de os Escoteiros se encarregarem da apanha das mesmas. Podem contactar os seguintes elementos: Orlando Gomes - 964413885; Hélio Borba 938800449 e Duarte Ambrósio 914630659.

MUSEU FRANCISCO LACERDA


O Museu Francisco Lacerda quer fazer um Estagiar L pelo que pede a quem terminou a Licenciatura e não tem emprego que contacte os serviços do Museu.

Mais informa que tem uma exposição que teve o seu início no dia 10 de Outubro sobre pintura e que tem por título “Pinceladas” da autoria de Jorge Fagundes. Convida-se a população em geral a visitar esta exposição até ao dia 30 de Novembro


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Agenda Pastoral

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Pensamento da Semana

O PRESENTE QUE HÁ EM SI?



Havia um homem sábio naquela aldeia, que guardava o único poço de toda a região.
Um dia, um menino aproximou-se e perguntou:
- O que há lá dentro?
- Ali está Deus.
- Deus está escondido dentro deste poço?
- Está.
- Quero ver. Disse o menino desconfiado.
O homem pegou-o ao colo e ajudou-o a debruçar-se sobre a borda do poço.
Reflectido na água, o menino pode ver o seu próprio rosto.
- Mas este sou eu?
- Isso mesmo. Disse o homem, tornando a colocar delicadamente o menino no chão.
- Agora já sabes onde Deus está escondido.
Autor desconhecido

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